segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

NOTA DA AUTORA: MODELOS DE SUCESSO, EXISTEM OU NÃO?

Olá pessoal, como vocês estão? 

Faz tempo que estava pensando nesse tópico e finalmente cheguei à uma postagem. Enfim, existem ou não modelos de sucesso? É fácil emplacar um livro em plataformas de leitura para pleitear uma publicação por uma editora? É só seguir o "modelinho" que você vai ser um sucesso? 

Sinto lhe responder, mas não. 

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Foto: Internet
Com o advento da internet, existem muitas plataformas de publicação e de leitura. Um exemplo disso é o Wattpad. Eu comecei nesse mundo quando estavam em alta, ainda, o Nyah Fanfiction e as fanfics que eram publicadas em Blog. Também tinha o Recanto das Letras (ainda mantenho) que possui publicações com reservas. No meu caso, mais sentimento. 

Mas, o que eu vim falar aqui é sobre esses tais modelos de sucesso.

Ultimamente venho observando uma imensa quantidade de enredos parecidos. Não é plágio, mas são ideias parecidas. Por exemplo: "Elena é uma jovem independente e sorridente que cruza com Damon em uma de suas primeiras noitadas. Damon é um poderoso CEO que se fecha para o mundo e que não esperava se apaixonar pela jovem de cabelos loiros." Parece uma sinopse de um livro de sucesso, mas eu juro que acabei de inventar. As autoras, que eu sei que possuem criatividade para irem além disso, estão se prendendo nos rótulos. Esses rótulos estão minando as mentes criativas de grandes autores e isso me assusta. 

Se você quer criar uma obra de ficção, faça; quer fazer um romance de época, faça; quer fazer dentro do modelo convencional, faça; mas, por favor, não se prenda nisso. Permita que sua imaginação voe longe. Se inspire em histórias reais, histórias de pessoas reais. De que adianta um livro que as coisas acontecem com uma grande distância da realidade? Não tem lógica. É tão prazeroso quando um leitor se identifica com a obra, quando se vê no romance. Casos assim, mostram o quão humano é o autor e isso, talvez, possa ser um sucesso literário. 

Saia da caixa. Se permita. Mostre ao mundo que você é um autor além das expectativas. Confesso que gosto das histórias que saem da curva. Que vão além. Se um dia forem denominar o atual movimento literário, poderiam chamar de "comodismo". Se você quiser fazer parte do "inovadorismo", voe alto. 

Abraços de coala e beijos de luz!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

NOTA DA AUTORA: O QUE ESPERAR DE MAYCON?

Olá meus amiguinhos, tudo bem com vocês? 

Estou muito feliz em trazer, em primeira mão, uma prévia de um dos livros mais aguardados desse ano que vai ser lançado pela editora Bezz ainda nesse semestre. Quem me acompanha sabe que eu gosto de umas histórias supimpas e Kell Teixeira sabe fazer isso com todo o balacobaco que merece. Estou falando de Maycon e hoje, vou enumerar 10 motivos para você ler, se inspirar e se apaixonar por esse viciado em cocaína. 

10 - VICIADO OU DEPENDENTE? 

Existe, gramaticalmente, uma diferença enorme entre essas duas palavras. Viciado, é alguém que tem algum vício, um defeito. Esse vício é o que torna o ser corrupto ou corruptível. Dependência é o termo usado para algo ou alguém que depende de algo, que necessita estar subordinado a algo. Também pode ser relacionado ao domínio, necessidade. Você pode achar estranho, mas já parou para pensar que um viciado em drogas é, na verdade, um dependente? Viciado é alguém que consegue ficar, sem pirar, longe de algo ou alguém. Dependente vai passar por cima de tudo e todos para ficar perto de algo ou alguém. Entendeu a diferença? Vamos a diante. 

9 - COCAÍNA, TEM COISA PIOR? 

Ah, tem. Mas, nesse livro vamos ver o melhor e o pior de um personagem que está imerso no submundo da dependência química da cocaína. Uma droga que deriva da folha da coca. É estranho falar isso, mas se um personagem é dependente químico, então o livro vai ser uma droga. Certo? Errado. O livro é pesado. Não no sentido do linguajar, mas no sentido de mostrar o verdadeiro lado de um dependente químico. Confesso, adorei isso. Existem poucos autores que conseguem mostrar um lado profundo de um personagem que a Kell Teixeira consegue isso. 

8 - UM GÊNIO INDOMÁVEL 

Maycon Sebastian Callier é um personagem redondo. Personagens redondos são aqueles que tem um nível profundo de reflexão e você deve estar preparado psicologicamente para poder entender o que ele quer dizer nos seus enormes monólogos. Ele sabe que é manipulador, mas mesmo estando "dentro" da cabeça dele, você ainda vai querer ser manipulado por ele. É loucura, eu sei, mas isso que dá ser apaixonada por personagens confusos. 

7 - O AMOR CURA? 

Não. Tire essa ideia da sua cabeça. O amor não cura dependência química. O amor pode ser uma fonte de força para você procurar ajuda, mas ele não cura a dependência do dia para noite. Maycon irá mostrar isso em todas as linhas que você ler. Não é só o amor romântico que estou falando, o fraternal também entra em jogo. Você vai ver e sentir isso. 

6 - PROBLEMAS FAMILIARES

Sim, todos os livros tem algum estopim para nascer o enredo. Nesse caso, foi uma separação que deixou sequelas.  Foi tudo uma série de fatores que resultaram numa situação inevitável. Foi uma série de escolhas também. A vida é feita de escolhas e Maycon é uma consequência dessas escolhas e das suas que ele deixa claro que são bem fundamentadas. 

5 - QUER NAMORAR COMIGO? 

Como você se sentiria se namorasse com um dependente químico? Você, que nasceu numa família normal, com problemas normais e que está numa faculdade normal. Como se sentiria ao namorar um dependente químico e com chance de uma tragédia acontecer e que todos te alertaram? Ficam as perguntas, boa reflexão. 

4 - SORORIDADE 

Essa palavra está em pauta faz um tempo, eu venho comentando aqui no blog sobre ela e, inclusive, acompanho autoras que praticam esse conceito sem ao menos perceber. Vocês que me acompanham já sabem o que é isso, mas vou deixar o link aqui de uma resenha para poderem se inteirarem. Não me aprofundo no tema, mas o contexto é válido. O que eu quero que vocês lembrem é que, mesmo com o mundo gritando ao Maycon que ele é o problema, ele vai aprender e sentir na pele o que essa palavra quer dizer e isso tudo virá de onde ele menos espera. 

3 - AUTO DEPRECIAÇÃO 

Isso você vai ver e terá que diferenciar. Maycon é um homem dependente químico e sabe disso. Ele vai arriscar dizer que, talvez, a próxima carreira poderá levar ele a morte. Esse momento de declínio dele será fundamental para a narrativa. Vocês vão ter que ser fortes para não ir junto. Os sentimentos em volta do personagem são tão intensos que você vai querer estender sua mão para que ele não caia diante do universo de possibilidades que ele pode ter. 

2 - QUEM É A VÍTIMA? 

Quando estiver na leitura do livro, faça a seu subconsciente a seguinte pergunta: quem é a vítima? Quem é o culpado? Quem foi que fez as escolhas erradas e chegou nesse ponto? O romance vai se tornar quase obsoleto nesses questionamentos. Essa narrativa com grande carater psicológico, vai te levar a um mundo que chances, escolhas e sentimentos que, em meu caso, jamais pensei conseguir sentir num mero conjunto de palavras. 

1 - 5 MINUTOS 

Existem vários pontos de romance. Aqueles romances bem fofos que você não conseguiu enxergar na duologia Meu Vício. Eu fiz uma resenha sobre e se quiser, está aqui. Nesse lado da história, Maycon vai abrir seu coração. Vai mostrar ao leitor o quanto ele amou cada cinco minutos que passou ao lado da Elena. O amor pode não ter tirado ele das drogas, mas vai mostrar que amar a si mesmo é um passo importante numa relação. Esse relacionamento, no seu ponto de vista, está fadado ao fracasso desde o início e eu, meu caro leitor, estou lhe dizendo que você irá se surpreender em cada linha que Maycon mostrar os seus verdadeiros sentimentos. 

Essas são as minhas impressões do livro que será lançado pela editora Bezz! A autora está super ansiosa com o lançamento e eu, como boa leitora, estou amando cada capítulo que leio. O livro vai trazer uma nova visão sobre a dependência química e o universo de um drogado. Não sei se esse é um termo adequado. 

Elena e Maycon vão arrancar sorrisos, lágrimas e suspiros com sua emocionante história de amor cercada por algumas carreiras de cocaína. 

Abraços de coala e beijos de luz!



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Eu me apaixonei. - SÉRIE Família De Marttino (Os 4 primeiros) - Mônica Cristina

Queria parar o tempo. - Vittorio 

Série Família de Marttino - Sacrífico de Amor (Degustação), de MnicaCristina140
Para começar essa resenha, eu tive que ler quatro livros em tempo recorde. Não porque eu gostei da história, mas porque a história é muito boa. Teve horas que eu me perdia nos pensamentos, torcendo para que a narrativa fosse uma história real, que tive que voltar para continuar e ler de novo o capítulo. Me apaixonei pelos irmãos De Marttino quatro vezes. 

Em Sacrifício de Amor, eu tive uma noção geral de como seriam intensos os próximos livros. Não por ser uma série com onze livros (e não é qualquer um que consegue essa façanha), mas pela intensidade da história que a autora estava apresentando. Um romance bonito, que mostra a verdadeira face do amor, sem mentiras e sem enganações que me fez acreditar que o amor vence tudo. Realmente vence, mas vale a pena a leitura de todas as linhas. 

Série Família de Marttino - Uma Nova Chance (Degustação), de MnicaCristina140Em Uma Nova Chance, só tenho uma palavra: sororidade. 

Série Família De Marttino - Coração de Gelo (Degustação), de MnicaCristina140Em Coração de Gelo, se o meu coração derreteu (e olha que eu sou um continente de gelo), imagino o das leitoras que gostam de protagonistas que dão aquela reviravolta. Amo, principalmente, os protagonistas que dão a volta. Que dão a cara a tapa e vão direto para um novo mundo, longe das intrigas do passado e com uma passagem só de ida para a felicidade. Eu fiquei feliz com isso. 

Mas, a minha felicidade só ficou completa com a minha leitura de Recomeço. A história entra em novo momento que mostra uma maturidade astronômica dos personagens. Mostra novos pontos de vista e meu coração, de novo, se encheu de alegria. Sim, foi, para tudo, um recomeço. 

Série Família De Marttino - Recomeço (Degustação), de MnicaCristina140Sugiro a leitura por motivos simples, não é possível parar o tempo, mas é possível ser eternizado. O Taj Mahal foi feito por amor. Vinhos, nas suas histórias escondidas, são feitos por amor. Livros, são feitos por amor. Eu eternizei o Taj Mahal por saber a existência dele. Eternizei o sabor de um vinho, por ter provado. Eternizei as palavras de um autor, por ter o lido. 

A série da família De Marttino é um conjunto de história que abre portas e mostra, com todas as letras, que tudo pode acontecer. 

Acompanhem o trabalho da autora, Mônica Cristina, no wattpad

Abraços de coala e beijos de luz!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Meus sorrisos são todos seus - Serena - Monica Cristina

É a Serena senhorita e claro que ela estaria perfeita. - Theodor

Série Paradise - Serena (Degustação), de MnicaCristina140
Eu demorei tanto para ler esse livro. Demorei, mais por preguiça mesmo. Devia ter começado antes e dar todos os sorrisos que guardei para o Theodor. Acho que a partir de agora, vou começar a soltar meus sorrisos que ele ganhou por aí. Mas, como começar a falar de uma garota Paradise? Meu coração se enche com a possibilidade de existir algumas garotas Paradise no mundo. Digamos que, no meu caso, eu tenho a Patota. O nome não é bonito, mas é a mesma filosofia das Paradise.  

Poderia, também, dizer que esse vai ser um romance clichê do pai rico com uma babá. Mas, depois da primeira linha do primeiro capítulo, você vai mudar de ideia. Não porque não seja um clichê, mas pela forma que a autora vai te envolver na trama, você vai querer ler até o fim, sem chance de parar. Posso dizer que a história está bem construída, tem uma linearidade, tem uma abertura para que o leitor se sinta como um personagem do livro e que saiba que, mesmo fictício, o leitor estaria torcendo para ser realidade. 

Eu gostaria de falar mais sobre esse livro, mas se o fizer, darei muitos, mas muitos spoilers. Então, apenas sugiro como leitura: Serena

Acompanhem o trabalho da Mônica Cristina no wattpad

Abraços de coala e beijos de luz!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Um verdadeiro general domina os rumos da vitória. - Duologia Meu Vício - Kell Teixeira

Na vida, não existe nada a temer, mas a entender. - Marie Curie 

Numa dobradinha de Kell Teixeira, voltamos!

Na história, existem muitos gênios. Na física, na química, na astronomia e em tantas outras áreas que ficaríamos impressionados em todos os assuntos que eram abordados por eles. Na física, por exemplo, Einstein teve que derrubar a teoria, já consolidada, de Newton para provar a sua. Essa, ficou conhecida como a teoria da relatividade. Essa mesma teoria é usada em muitos aspectos hoje em dia. Indiretamente, quando você pensa em algo e associa isso ao fato de ser relativo, você está pensando nessa teoria. Creio que Einstein ficaria honrado em ser lembrado pela eternidade. 

Mas, e se esse gênio mundial fosse um drogado? Einstein era viciado em fumo. Cachimbo e charutos. Freud era viciado em cocaína e defendia seu uso terapêutico e como antidepressivo. Se você não sabia disso, seria informações relevantes antes de continuar a resenha pois, a partir daqui, digamos que a história começa. 

Meu vício, de KellTeixeiraMaycon e Elena. 

Primeiramente, temos uma jovem estudante de psicologia. Uma estudante esforçada, que está na turma dos nerds e precisa fazer uma pesquisa. Segundo, um jovem que tem consciência do seu vício e pouco liga para tudo o que está ao seu redor. Tudo isso, com um toque mágico de amor, inicia o enredo de Meu Vício

Quando analisamos um livro, pensamos em muitos aspectos. Um deles, é sobre as personagens. Por exemplo: existem personagens planos e redondos. As personagens planas, são aquelas que seguem uma linearidade, que não possuem profundidade ou reflexão sobre si ou sobre os seus atos, uma personagem, de forma bruta, superficial. As personagens redondas, são as que fazem parte de uma complexidade ímpar. Sabe aquela personagem que você para e pensa: "nossa, o autor teve que se esforçar para pensar nisso?". É mais ou menos isso. Maycon é um personagem redondo. Redondíssimo, eu diria. 

Meu vício depois do amor, de KellTeixeiraUma coisa que eu gostei muito do estilo da Kell Teixeira, são os seus monólogos. Dentro do livro, existem vários monólogos e tudo isso contribuiu para que eu tirasse essa conclusão sobre o personagem. E olha que a maioria dos capítulos é narrado pela outra protagonista. Para entender a personalidade do Maycon, é fundamental que você amplie seus horizontes e entenda que um livro não pode ter um antagonista quando ele está presente dentro da personalidade do protagonista. E isso, é o suficiente. 

Na sequência da duologia, fica mais claro o que eu quero dizer sobre isso. Durante o processo (ALERTA DE SPOILER) de reabilitação, Maycon fala, abertamente, da dificuldade de sair da dependência. E, o mais importante, que o tratamento deve começar por si. Não é o mundo querer que o dependente se trate, mas sim, o dependente querer uma nova vida. Confesso que o romance dá um charme para o livro. Mas, sinceramente, achei a história complementar ao verdadeiro sentido de tudo. Não existe mágica para sair da dependência química e Maycon mostra isso com letras garrafais. 

A dependência química não é só de drogas ilícitas. Fica a dica. 

Acompanhem o trabalho da Kell Teixeira no wattpad
Meu vício e Meu vício: depois do amor, estão disponíveis no wattpad e na amazon. 

Beijos de luz e abraços de coala. 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

O mal do mundo, é a falta de empatia. - Entre Nós e Além de Nós - Kell Teixeira

— Se você me disser que tem um passado obscuro como os mocinhos dos livros, juro que te dou uns bons tapas. - Isis

Eu estava bem, no meu tratamento, até conhecer esse romance. Depois de ler tudo, desmoronou. Não porque estou emocionalmente instável, mas, porque, eu entendo sobre o preconceito. O preconceito existe e está em todos os lugares e mesmo que você AFIRME que não tem, você tem. Antes de qualquer coisa, antes de continuar ler essa portagem, lembre-se de uma coisa: se você tem algum pingo desse sentimento, pare agora. 

Bom, antes de mais nada. Felipe, é um nome que eu gosto muito. Há vários personagens que tem esse nome. Não é por causa do apóstolo, por causa do príncipe, ou dos filipinos, mas sim, porque é um nome bonito: Felipe. Seja em qualquer das variantes: Felipe, Filipe, Filipi ou mais. Eu gostaria de deixar claro que tenho uma empatia natural com esse nome. Mas, como que eu lembro de todos os personagens F's que eu li? Todos são inesquecíveis. 

Esse é o caso desse Felipe. Ele é inesquecível. 

Cheguei até a comentar, durante a leitura, que estava lendo esse livro para a minha madrinha. Ela disse que o irmão dela tinha a mesma doença, mas que lutou, até o último dia da sua vida. Que se foi há mais de quinze anos. Ao ler o Felipe, vi meu tio ali. O tio que teve seus sonhos ceifados pela falta da ciência, pelo preconceito e pelo estigma da sociedade. O tio que morreu, igual aos seus heróis. 

Além de Nós - Livro 2, de undefinedAlém dele, há uma menina mimada. Isis. Não lembro de outra personagem com esse nome, mas essa vai ser inesquecível na mesma intensidade. Não por ser totalmente mimada e pagar quatro mil reais num sapato, mas sim, por ter sido quem era. Confesso que, de vez em quanto, leio rapidamente grandes diálogos, não dando a devida atenção. Mas esse, eu fiz questão de até contar quantas vírgulas teve num monólogo que eu me emocionei. 

Eu deveria falar de como a obra é boa, de como eu recomendo falar abertamente sobre preconceito e de como vocês vão aproveitar e curtir muito a leitura. Mas, tudo o que eu consigo é ver que precisamos de mais empatia. Mais empatia, amor e fé nas pessoas. Talvez com isso, as coisas mudem. Nesse mundo caótico. Para melhor.

Além de Nós e Entre Nós, é uma história que você precisa começar a ler agora. Não amanhã, não depois. Mas, agora. 

Acompanhem o trabalho da autora Kell Teixeira no wattpad

“Nunca é tarde para abrirmos mão dos nossos preconceitos.” (Henry David Thoreau)

Beijos de luz e abraços de coala!

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

O amor tudo crê, tudo suporta. - Pecado Irresistível - A. C. Nunes.

Je t'aime beaucoup. - Ann

Eu tô muito estrangeira por esses dias. 
 
Como uma das minhas indicações para 2019, o livro Pecado Irresistível está com uma grande parte dos capítulos lançados no wattpad e (inclusive) está chegando na reta final. Por que eu sei disso? Porque a sequência já está com a sinopse lançada! Mas, voltando ao foco, pode entrar Ann-Marie e Bernardo! 

Primeiro, eu lembro que, na indicação, eu disse que quem era contra casos extra matrimoniais que nem se dignasse a ler o livro pois ele estava claro que seria sobre isso, certo? Certo. Segundo, que quem não gostava de ler sobre traição, também estava nesse patamar. Agora, de verdade, você realmente conseguiu ficar longe do francês? Porque se conseguiu, me conta a técnica. 

Eu gosto de ler de tudo. Até bula de remédio. Mas, eu dispenso coisas sobre relação abusiva. Quando comecei a ler sobre a Ann e o Bernardo, vi que teria cenas assim e eu dei meu voto de confiança leitora para a autora. Eu já sou fã dela faz um tempo, mas agora o negócio se concretizou. (Não quero puxar a sardinha, mas é porque é bom mesmo.) As coisas ficaram em outros níveis quando eu li, pela primeira vez, sobre uma relação abusiva que é escondida na religião. 

Eu não gosto de mostrar minha opinião política, religiosa e pessoal em quase nada (exceto nas resenhas), mas religião é um negócio tabu para eu falar. Porque eu começo a pensar numas coisas que não fazem parte do contexto que algumas pessoas obrigam e que começam a falar de coisas de dois mil anos atrás e me enche a paciência e eu mando catar coquinho. Se nem Jesus agradou a todos, quem sou eu? 

PECADO IRRESISTÍVEL ( Amores em Paris | Vol. I)
Ann, uma religiosa, que acredita com fé que seu casamento está passando por uma prova, vê na fornicação uma válvula de escape para o casamento fadado ao fracasso com um marido mala. Isso, não é spoiler. Você lê no primeiro capítulo. Bernardo, não tão religioso assim, não se casou em 39 anos de sua vida e agora sua mãe (ah, essas mães) gostaria que o filho se firmasse com alguém. A trama parte disso. 

Sinceramente, eu gostaria de dizer que é tudo um mar de rosas, mas não é. É a vida. Claro, que com um toque de ficção, temos a vida retratada de forma clara e exemplar pelas palavras da A. C. Nunes. Pecado Irresistível é um livro que mostra que toda verdade tem mais de uma versão. A minha versão favorita é o amor de Ann e Bernardo. 

Se você gostaria de acompanhar essa história, ainda está com as postagens rolando no wattpad. Mas, corre pra ler. 

Acompanhe o trabalho da A. C. Nunes na plataforma também! 

Beijos de luz e abraços de coala!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Qualquer um pode cozinhar! Ou não... - Theo - Os Karamanlis #1 - J. Marquesi

Oui, chef! - Duda
Olá pessoal! 

Primeiro, gostaria de me desculpar pela minha ausência aqui no blog, mas enfim, EU VOLTEEEEEEEEEI e com um toquezinho a mais. Dizem, as boas línguas, que resenha antes do livro terminar é só sucesso, então lá vai. Mas, agora, eu vou, além de resenhar sobre um certo grego, irei falar sobre, também, as minhas teorias da conspiração sobre o final do livro! 

Theo - Os Karamanlis #1Cheguem comigo que o negócio vai ser topezera!

Primeiro (novamente), gostaria de falar um pouco sobre o senhor Theo Karamanlis. Ou melhor, Theodoros Karamanlis. Na verdade, eu ainda não desvendei quem é quem. Eu sei que há duas pessoas. Um, o CEO todo poderoso da Karamanlis negócios imobiliários e que, de praxe, está beirando os quarenta e ainda mais, tarado. Essa última característica eu deixo para que vocês descubram sozinhos. O segundo, é um peixeiro. Um ajudante que trabalhava em algum lugar perdido (que ainda não foi revelado) na Grécia antes de vir para o Brasil. Dois homens, um coração. 

O primeiro encontro dele com a nossa protagonista, ao que tudo indica, foi numa boate anos antes de estarem envolvidos numa disputa imobiliária por um pequeno pub na Vila Madalena. Não é somente um barzinho, é O PUB. Segundo o próprio protagonista, são os melhores petiscos que ele comeu na vida. 

O que eu mais gosto de histórias novas, são as novidades. A parte do CEO é totalmente clichê, mas a Chef de cozinha formada pela melhor escola de Paris com uma filha à tira colo é o toque especial. Sim, eu estou lendo a história por causa da senhorita Duda. Agora, enfim, chegamos ao clímax da história. 

Atenção, pode ser que eu dê um spoiler tremendo ou apenas esteja redondamente enganada. 

Acho, ACHO, que a menina, Tessa, filha da Duda (não vou falar a idade) está doente. O Theo está desenvolvendo um romance baseado em sexo que vai virar algo a mais, se não, não tem graça. Então, quando a Duda viajar para buscar a Tessa e voltar com a filha doente, "milagrosamente" a cura dela vai estar com Theo. 

Pode ser uma leucemia, lúpus, doença autoimune que precise de doadores de células tronco e que, as principais fontes são os irmãos (ou pais). Enfim, a teoria da conspiração está lançada. Comentem aqui sobre as suas e no livro no wattpad também, precisamos enaltecer a obra, certo? 

Theo, é um romance que dá asas à imaginação. É intenso, sexual e prazeroso. Não é nenhum Christian Grey, mas a paixão é a mesma. O coração inocente que ama o senhor Grey, Leonel e tantos outros personagens, abriu mais um espaço para o senhor Theodoros Karamanlis. 

Abraços de coala e beijos de luz.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Juro lealdade ao Pakhan. - SÉRIE: Nos braços da Máfia - Elisabeth Bezerra

— Peguei você. - Dmitri 

Vingança Dourada - Será retirado 17/01/19, de AutoraElizabethBezerVou confessar mais um segredinho para vocês: eu amo livros de luta, guerras e máfia. Fazer o que? Tenho uma veia sanguinária. Ontem, estava eu passeando pelos mares do wattpad e me deparei com uma série de dois livros (lançados até agora) que me fizeram suspirar. A série "Nos braços da máfia" da Elisabeth Bezerra foi lançada completa no wattpad e já está disponível na amazon.

O que eu mais gostei no livro? O mundo da Bratva que, mesmo sem parecer, foi criado com uma riqueza enorme de detalhes. Desde todos os kapitany, os soldadinhos de chumbo, o rei e todos os seus súditos. Eu poderia falar dos termos corretamente, mas eu sou péssima em russo. Só decorei duas palavras. Kisca e suki. Kisca é mais amorzinho, um apelidinho carinhoso, por assim dizer. Suki é malvadeza. Mas, sugiro que vocês leiam a história direto da fonte para descobrir o que essas palavras significam. 

Pacto Negro, de AutoraElizabethBezerEnfim, a história de Dmitri e Kyara é um tanto arrasadora. Não se compara a uma síndrome de estocolmo. Kyara não se apaixona por seu algoz, ela se apaixona por um homem que é bem diferente do seu agressor e você vai me entender depois que ler apenas quatro capítulos da história. É tudo tão clichê, que você se surpreende que a autora vai e transforma a história a cada capítulo que passa. 

Dmitri pegou você, meu caro leitor, com todas as letras. E aposto uma dúzia de garrafas de vodcas inteiramente russas que você não vai querer sair debaixo das asas do Pakhan. Papa, chamado informalmente, aparentou-me ser um homem justo. Um verdadeiro protagonista. Russos costumam não emanar sentimentos, mas Elisabeth conseguiu, com maestria, mostrar o verdadeiro Dmitri aos seus leitores e eu amei essa sensação. 

A série terá continuação e sugiro que você comece a acompanhar de agora. Se apaixonar por um russo pode ser um caminho sem volta. Mas, eu não disse que queria sair desse caminho. 

Acompanhem o trabalho da Elisabeth Bezerra no wattpad.

Abraços de Coala e beijos de luz!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Você pode me ver? - Além de ver, sentir - Vivi Vresk

— Talvez seja por isso que estou aqui. - Violet

Vez ou outra eu fico me perguntando qual a minha função no mundo. Por que eu nasci? Por que eu escrevo? Por que eu? Quando eu li o livro da Vivi Vresk, eu apenas lembrei de quando eu estava no ensino médio. Eu fiz uma atividade de sentidos quando estava (acho) no terceiro ano. A atividade era, atravessar o pátio inteiro somente seguindo o som da voz do parceiro. Foi na aula de educação física. Meu parceiro foi o meu ex-namorado. 

Naquele dia, eu percebi que eu reparava pouco na voz do Lucas. Reparava pouco, inclusive, na forma que ele falava. Eu queria chegar ao objetivo, mas estava perdida com tanto barulho a minha volta. Depois desse dia, então, eu comecei a reparar mais nas coisas. Hoje, eu aprecio mais o momento. Quando vou a algum lugar, geralmente, não tiro fotos. Faço o possível para ter as sensações do lugar dentro de mim e guardar, no meu coração, aquele momento. 

E, felizmente, isso me acontece. Cheiros, sons e sensações, me levam para momentos que eu já passei e me deixam muito feliz. Mas, ver tudo isso descrito pela 'voz' do Gustavo foi um choque. Não porque eu não sei das limitações de uma pessoa cega, mas, porque, eu não tinha me tocado o quão autossuficiente um cego pode ser. Eu percebi como sou tola. Eu sei que surdos são autossuficientes, por que, então, um cego não seria? 

Além De Ver, Sentir -- DEGUSTAÇÃO, de vivivreskPensei, então, em como colocar isso aqui. Ler esse livro, hoje, foi espantoso. Plagiando a fala da Violet, talvez seja por isso que estou aqui. Para ler essas histórias e me transformar cada vez mais numa pessoa melhor. Eu já li livros de cadeirantes, de cegos e surdos. Sei o básico de libras e sei as vogais em braile. Mas, eu não sou cega, nem surda e muito menos tenho a mobilidade reduzida. 

Como, então, eu posso falar sobre isso? Como que eu posso falar, com propriedade, sobre um assunto que eu não conheço, na pele? Cara, eu não sei como a senhorita Vresk fez isso, mas (por relatos de um cego) posso dizer que ela fez isso com maestria. Eu achei a história fascinante. É REAL. Eu gritei isso em meu cérebro por milhares de vezes. E gritei ao mesmo tempo, ainda bem que pude ler isso. Depois da leitura, corri no youtube e vi um canal de uma moça cega, que descreve o que está vestindo. Eu fiquei tão encantada que por um momento fechei os olhos e imaginei a roupa que, até o momento da descrição, eu não tinha reparado. 

Gustavo e Violet são um casal que quebra um milhão de tabus. Não só pela cegueira congênita, mas por vários outros temas tabus que são tratados no livro. Eu não diria, na verdade, que Além de ver, sentir não é somente um livro, é uma janela de novas, sonoras e visuais possibilidades que todos deveriam presenciar. 

Acompanhem o trabalho da Vivi Vresk no wattpad

Abraços de coala e beijos de luz!